Sangramento na gravidez. O que fazer? Como prevenir?

Perguntas como sangramento na gravidez é normal? ou sangramento no inicio da gravidez dura quantos dias? são muito comuns no inicio da gravidez. Neste Artigo vai saber como é o sangramento na gravidez e as suas complicações e tratamentos.

Um dos medos das mulheres gestantes é o sangramento. Infelizmente, sangramento é muito comum na gestação e é importante que se saiba a razão desse sangramento. Aproximadamente, um sexto das mulheres gestantes sangram. Esse sangramento, na maior parte das vezes, está relacionado ao próprio processo de seleção natural.

O ser humano tem uma reprodução muito difícil, muito complicada. Uma boa parte das vezes, não dá certo a junção entre o espermatozoide e o óvulo.

A cada mil óvulos, apenas um é selecionado. Entre milhões de espermatozoides, apenas um é selecionado. A seleção natural começa muito antes da própria gravidez.

Como é o sangramento na gravidez?

A partir do momento em que o espermatozoide junta com o óvulo e começa, então, uma nova vida, ainda tem mais uma semana que esse óvulo fica dentro da tuba antes de chegar no útero, propriamente.
Mais um período de seleção. O número de vezes que a mulher realmente está grávida e menstrua normalmente e não percebe é maior do que nós conhecemos.

A partir do momento em que toda essa seleção já aconteceu, implantou no útero e a gestação está evoluindo, ainda assim pode acontecer de a paciente vir a não ter o seu bebê.

Portanto, é bastante frequente,  isso vai acontecer em 15% das vezes.  Por isso que quando a mulher sangra isso trás muito medo, receio e apreensão. É preciso saber o que fazer nesse momento. Frente a um sangramento, a primeira coisa que precisamos saber é porque sangrou.

Sangramento no início da gravidez. O que fazer? Como prevenir?

E o melhor exame para isso é uma ultrassonografia. Hoje, é feito uma ultrassonografia por via transvaginal, que é um método excelente para se descobri a causa do sangramento.

Infelizmente, metade das mulheres que tiveram um sangramento não vão ter uma boa notícia porque a causa do seu sangramento foi ainda um resquício desta seleção natural que está acontecendo, na maior parte das vezes, são bebês que não se formaram muito bem e a própria natureza está se encarregando de não levar isso adiante.

Nas demais, em que é feito a ultrassonografia e que está indo muito bem, a probabilidade de a gestação seguir perfeita é muito grande. Portante, a ultrassonografia é um exame bastante tranquilizador quando apresenta sangramento.

Os exames de ultrassonografia tem o objetivo de avaliar a saúde e o bem-estar do bebê. Quantos são? Onde estão? Muitas vezes pode ter gestações que ocorrem nas trompas ou em outros locais que não no local adequado, que é o útero. O ultrassom mais importante da gestação é o ultrassom morfológico de primeiro trimestre.
Ele deve ser feito, obrigatoriamente, entre a 11ª e a 14ª semana de gravidez.

Nesse período se consegue realizar uma medida de uma região da nuca do bebê, chamada translucência nucal.
O objetivo é fazer o rastreamento e avaliar o risco que aquela mulher tem para síndromes cromossômicas, a mais frequente é a síndrome de Down, por exemplo.
Se naquele momento se tem um aumento dessa translucência nucal, a chamada TN, se tem um risco aumentado de ter uma alteração cromossômica no bebê.

Restará aos pais fazer ou não os exames invasivos (estudos cromossômicos) que vão nos dar o diagnóstico definitivo se o bebê tem portador de uma síndrome cromossômica ou não.

Sangramentos na gestação

Toda gestante se desespera ao constatar sangramentos vaginais. Afinal, esses sangramentos são comuns na gestação ou significam algum problema com o bebê?

Na verdade, existem diferentes motivos para ocorrer sangramentos durante a gravidez, alguns graves e outros relativamente comuns. Se notar sangue na calcinha, mesmo que o fluxo de sangue seja pequeno e que não haja dor, a mulher deve consultar seu médico ginecologista para fazer exames e avaliar seu estado e do bebê o mais depressa possível.

Sangramento na gravidez é normal?

Sangramento na gravidezQuando o sangramento ocorre no primeiro trimestre da gestação, geralmente, está relacionado com mudanças que acontecem no corpo da mulher. Ele pode ocorrer devido às alterações hormonais ou quando óvulo fecundado se acomoda no útero, rompendo alguns vasos sanguíneos.

Outra hipótese é que a mulher sangre nos dias em que viria a sua menstruação caso não estivesse grávida. Nesses casos, o sangramento é pequeno e nem causa danos à mamãe ou ao bebê.

Quando o sangramento é mais abundante ou vem acompanhado de fortes cólicas abdominais, pode ser um sinal de aborto espontâneo ou de gravidez ectópica, quando o embrião cresce nas trompas ao invés do útero. Nesse caso, a situação é mais preocupante e a gestante deve procurar imediatamente seu médico para que ele controle a situação.

Já no final da gestação, a partir do terceiro trimestre, o sangramento vaginal pode ser sinal de um parto prematuro. Geralmente, quando isso ocorre, o médico indica que a gestante fique em repouso ou adiante a data do parto, dependendo da situação da mãe e do bebê.

Para evitar sangramentos, a gestante deve evitar grandes esforços e fazer atividades físicas apenas com a orientação do médico ginecologista. É imprescindível também realizar um bom pré-natal para acompanhar sua saúde e do bebê durante todo o período.

O sangramento vaginal durante a gravidez é um dos problemas mais frequentes na gestação e sempre deve ser considerado motivo de procura por um serviço de saúde. Existem muitas causas de sangramento, algumas não são de origem vaginal ou uterina, sendo decorrentes de lesões no ânus (fissuras anais, hemorroidas) ou mesmo do trato urinário (infecção urinária).

Mesmo quando o sangramento é vaginal, é importante que se saiba que muitas vezes o sangue é de origem materna e não propriamente do feto em desenvolvimento. Assim, algumas características do sangramento, os sintomas associados, o exame físico a ultrassonografia vão orientar o médico a um diagnóstico mais preciso.

Atenção: Quando o sangramento for volumoso ou acompanhado de cólica ou dor intensa a gestante deve procurar o hospital de referência imediatamente!

O que é importante observar em casos de sangramento na gravidez?

Em primeiro lugar a própria gestante pode tentar observar se o sangramento realmente vem da vagina. Na maioria das vezes, quando a origem é anal, como nos casos de hemorroidas, há dificuldade e dor para evacuar e o sangramento ocorre no momento da evacuação.

Já quando há uma infecção urinária, como na cistite, pode haver dor ou ardência ao urinar e aumento da frequência das micções.

Algumas lesões externas na vulva (parte externa do órgão genital feminino) também causam sangramento. Essas normalmente estão relacionadas a traumas como relação sexual ou depilação.
Na hipótese de sangramento vaginal deve-se observar a quantidade, se pequena ou intensa; a cor, se vermelho-vivo ou mais escuro; se é constante ou intermitente e se há dor ou cólica associada.

Dependendo do tempo de gestação as causas de sangramento serão diferentes. Por isso, elas serão divididas como de primeira ou de segunda metade da gravidez. Neste texto abordaremos os sangramentos no início da gravidez, para sermos mais exatos, na primeira metade da gestação.

O sangramentos que ocorrem no final da gravidez (na segunda metade) serão abordados em um texto próprio a ser publicado nas próximas semanas.

Causas de sangramento no início da gravidez

No primeiro trimestre, 20 a 40% das gestantes apresentam sangramento vaginal.
As principais causas são:

  • Decorrentes de abortamento
  • Implantação da gestação no útero (a implantação do óvulo fecundado no útero pode causar pequenos sangramentos)
  • Gravidez ectópica (fora do útero, como nos casos de gravidez tubária)
  • Patologia do colo uterino, da vagina ou do útero (lesões por trauma, inflamação/infecção, pólipos).
  • Muitas vezes o médico não consegue determinar a causa do sangramento.
    O principal objetivo é excluir os diagnósticos que podem ter uma repercussão negativa para a gravidez em curso.

Sangramento na gravidez.Como prevenir?

As causas mais comuns são as decorrentes de abortamento, seja ele só uma ameaça ou inevitável. Já a gravidez fora da cavidade uterina, como na trompa, é o diagnóstico mais importante a ser excluído. Nessa situação, há risco da trompa se romper e causar sangramento intenso, podendo ameaçar a vida da gestante.

De modo geral, quanto mais intensos o sangramento e a cólica, ou a dor abdominal, maior a chance de se tratar de uma dessas causas e mais urgente deve ser a avaliação clínica.

Diagnóstico do sangramento na gravidez

História clínica: Gestantes que já tiveram dois ou mais episódios de abortamento estão em maior risco de outro episódio.

Da mesma forma, pacientes que já tiveram uma gravidez ectópica ou que tenham fatores de risco como doença inflamatória pélvica, uso de DIU ao engravidar, ou cirurgia pélvica anterior, têm maior chance de uma nova gravidez fora do útero.

É importante informar ao médico se já foi realizada uma ultrassonografia que tenha demonstrado a gravidez dentro do útero, o que torna o diagnóstico de gestação ectópica pouco provável. Caso não o tenha, a dosagem do Beta-HCG confirmando a gravidez deve ser apresentada.

Exame físico: O exame físico completo é o mais importante na avaliação do sangramento. Primeiramente serão avaliadas a pressão arterial e a frequência cardíaca. O exame do abdome pode levar o profissional de saúde a pensar em causas até não ginecológicas ou obstétricas para a dor abdominal, como apendicite.

Até 12 semanas de gestação o útero não pode ser palpado pelo abdome e os batimentos cardíacos fetais (bcf) não são avaliados com o sonnar-Doppler. Quando a gestante tem mais de 12 semanas de gestação, o útero for palpável e o bcf percebido, é tranquilizador.
Garante que o abortamento não aconteceu e praticamente exclui o diagnóstico de gravidez ectópica.

Em seguida, a vulva e a região anal são examinadas à procura de lesões que possam ser foco de sangramento. O exame especular irá diagnosticar patologias do colo uterino: lacerações, pólipos, processos inflamatórios/infecciosos (corrimento vaginal), ectopia (fragilidade do colo), verrugas ou tumores.
O toque vaginal irá avaliar o tamanho do útero, se compatível com o tempo de gravidez, avaliará as regiões anexiais procurando sinais de gestação fora do útero e se o colo uterino está aberto ou fechado.

Ultrassonografia

A ultrassonografia transvaginal é o principal método de avaliação de sangramento na gravidez, principalmente quando ela ainda não foi realizada na gravidez atual. Confirma a gravidez dentro do útero, ou fora dele, avalia o número de fetos e a presença dos batimentos cardíacos.

É importante notar que gestações com menos de cinco semanas de evolução não podem ser avaliadas pela ultrassonografia e a melhor forma de se avaliá-las nesta fase é pela dosagem do Beta-HCG. Quando o nível de Beta-HCG é compatível com o tempo de gravidez devemos esperar até 6 ou 7 semanas para realizar a ultrassonografia.
Quando menor que o esperado pode significar abortamento ou gravidez ectópica.

Essa dosagem pode ser seriada, quando o nível de Beta-HCG cai trata-se de abortamento, quando sobe de forma lenta sugere a gravidez fora do útero.

Tratamento do sangramento na gravidez

O tratamento vai depender da causa do sangramento. Muitas causas não requerem tratamento específico.
Quando não conseguimos identificar a causa, o sangramento não põe em risco a vida da gestante, o exame clínico é normal e a ultrassonografia confirma o bem-estar da gravidez são realizadas orientações gerais, principalmente de observação do aparecimento de novos sintomas.

Esses casos costumam ter uma evolução favorável e o sangramento normalmente para espontaneamente.

Os sangramentos por implantação da gestação no útero e a maior parte das lesões da vulva, vagina ou colo não requerem tratamento, a não ser que o sangramento seja intenso ou a causa seja, por exemplo, um tumor no colo.

No caso de ameaça de abortamento é difícil avaliar a eficácia de algum tipo de tratamento porque quando é vista a gravidez no útero e embrião com bcf a chance de sucesso sem nenhuma medida específica é de 90 a 96% em gestações entre 7 e 11 semanas e maior ainda se com mais tempo. Muito médicos optam por observação clínica.

Os abortamentos em curso ou incompleto podem ser tratados de forma expectante, com medicamentos ou por métodos cirúrgicos. Essa avaliação é individual e a critério do médico junto com a paciente. O abortamento completo também não demanda ação específica.

Na maioria dos casos, a gravidez ectópica é uma emergência médica, necessitando de cirurgia de urgência. Algumas vezes pode-se optar com tratamento com medicamento ou por observação clínica.

Muitas vezes não há um tratamento específico para o sangramento na gravidez. O médico pode recomendar que você “pegue leve” nos dias seguintes ou que faça repouso. Às vezes os médicos receitam reforços hormonais..

Importante: sempre que se suspeite de sangramento por abortamento ou gravidez ectópica as gestantes com tipo sanguíneo Rh negativo devem receber imunoglobulina anti-Rh. Se você tiver sangue fator Rh negativo, o médico provavelmente vai receitar uma vacina para o caso de o bebê ser Rh positivo, como precaução.

Quais as considerações básicas sobre sangramento durante a gravidez que eu devo ter em mente? Por que eles ocorrem?.

Sangramentos vaginais podem ocorrer com frequência no primeiro trimestre da gravidez e não representarem problemas à gestação. Já um sangramento que ocorre no segundo e terceiro trimestres da gravidez pode ser sinal de uma possível complicação.

O sangramento na gestação pode ser causado por uma série de razões que precisam ser avaliadas pelo obstetra que está acompanhando o pré-natal da gestante.

Se você está grávida e começa a sangrar, você deve comunicar-se com o seu médico imediatamente. Ele avaliará a necessidade de uma consulta médica ou da solicitação de exames complementares.

Nesta situação, você deve usar um absorvente íntimo de modo que você possa monitorar o quanto está sangrando e que tipo de sangramento está ocorrendo. Você nunca deve usar um tampão. Duchas vaginais ou relações sexuais também não devem acontecer durante um sangramento ativo.

Nem todos os sangramentos significam que um aborto está acontecendo. Mantenha a calma, mesmo que pareça impossível, e procure orientação médica.

Quais as causas de sangramentos na primeira metade da gravidez e seus sinais e sintomas?

Aborto: O sangramento pode ser um sinal de aborto, mas não significa que haja um aborto iminente. Estudos mostram que entre 20-30% das gestantes apresentam algum grau de sangramento no início da gravidez. Cerca de metade das mulheres grávidas que sangram não têm abortos.
Aproximadamente 15-20% de todas as gestações resultam em aborto e a maioria ocorre durante as primeiras 12 semanas.

Sinais de aborto incluem:

  • Sangramento vaginal.
  • Dor sentida abaixo do estômago (mais forte do que uma cólica menstrual).
  • Sensação de que “algo” está passando através da vagina.

A maioria dos abortos não pode ser evitada. Eles são muitas vezes a maneira do corpo lidar naturalmente com uma gravidez que não estava se desenvolvendo de modo saudável. Um aborto não significa que você não pode ter uma futura gravidez saudável.

Gravidez ectópica

Gravidez ectópica é aquela em que o embrião se implanta em algum lugar fora do útero. As trompas de Falópio são o local onde ocorre a maioria das gravidezes ectópicas. Elas são menos comuns do que os abortos, ocorrendo em uma entre 60 gestações.
A gravidez ectópica costuma ser observada entre a 4ª e a 10ª semana de gestação; os sintomas normalmente começam a aparecer cerca de duas semanas depois do atraso menstrual.

Por que ela acontece?

Depois de o óvulo ter sido fertilizado, o zigoto geralmente leva entre quatro e cinco dias para percorrer a trompa até o útero, onde se implanta e começa a se desenvolver. O motivo mais comum de uma gravidez ectópica é uma lesão na tuba uterina, que bloqueia ou estreita a passagem do óvulo fertilizado. Com isso, ele se implanta na parede da tuba.

Sinais de gravidez ectópica:

  • Dor sentida abaixo do estômago (geralmente mais forte do que uma cólica menstrual).
  • Dor aguda na região abdominal.
  • Baixos níveis de beta HCG.
  • Sangramento vaginal.

As mulheres estão em maior risco de desenvolverem uma gravidez ectópica se tiveram:

  • Se você já teve doença inflamatória pélvica (causada com mais frequência pela infecção sexualmente transmissível por clamídia), já que ela pode deixar lesões e cicatrizes nas tubas uterinas.
    Os médicos encontram sinais de doença inflamatória pélvica em cerca de metade das gestações ectópicas que necessitam de cirurgia.
  • Se você tem endometriose tubária.
    Você pode ser mais propensa porque ela aumenta o risco de cicatrizes e aderências nas trompas
  • Se você já foi submetida a qualquer cirurgia abdominal, incluindo retirada do apêndice, cesariana ou operações nas trompas, como o religamento para a recuperação da fertilidade
  • Se você tiver engravidado por fertilização in vitro (FIV) — você deve fazer um ultra-som logo no começo da gravidez para verificar onde o embrião se implantou.
  • Se você usa um DIU que libera progesterona ou se estava tomando a pílula de progesterona conhecida como minipílula ou pílula de amamentação.
    Estudos associaram os dois métodos a uma pequena elevação da ocorrência de gravidez ectópica
  • Se você é fumante
  • Se você já teve uma gravidez ectópica — seu risco passa de 1 por cento para 10 por cento
  • O risco de gestação ectópica aumenta conforme a idade
  • Uma infecção nas trompas de Falópio previamente à gravidez atual
  • Cirurgia pélvica anterior.

.

Gravidez Molar

Gravidez molar é uma causa rara de sangramento no início da gestação. Ela envolve o crescimento anormal de tecido dentro do útero. É também conhecida como doença trofoblástica gestacional ou mola hidatiforme.

Em uma gravidez normal, o óvulo fertilizado contém 23 cromossomos do pai e 23 da mãe. Em uma gestação molar completa, o óvulo fertilizado não possui cromossomos da mãe, e os do espermatozóide do pai são duplicados. Nesse caso, não há embrião, membrana amniótica nem qualquer tecido placentário.

No lugar deles, a placenta forma uma massa de cistos que se assemelha a um cacho de uvas e pode ser vista em uma ultra-sonografia.

Na maioria das gestações molares parciais, o óvulo fertilizado tem o conjunto normal de cromossomos da mãe, mas o dobro dos do pai, havendo um total de 69 cromossomos, em vez de 46. Isso pode acontecer quando os cromossomos do espermatozóide são duplicados ou quando dois espermatozóides fertilizam o mesmo óvulo.

Nesses casos, há tecido placentário junto com os cistos, e o embrião começa a se desenvolver. Mas, mesmo que ele esteja presente, é importante saber que não é um embrião normal, e não terá condições de sobreviver e virar um bebê.

É assustador terminar uma gestação dessa forma, porém, com tratamento adequado e acompanhamento médico, você não deverá ter sequelas físicas de longo prazo.

Sinais de uma gravidez molar:

  • Exames de sangue revelam níveis anormalmente elevados de beta HCG.
  • Ausência de batimentos fetais.
  • Bem no comecinho, você poderá ter sintomas normais de gravidez, mas, em algum momento, haverá sangramento (lembrando sempre que os sangramentos não são necessariamente sinal de algum problema grave na gestação e que muito raramente indicam gravidez molar).
    O sangramento pode ser contínuo ou não, forte ou leve, e poderá ocorrer a partir de 6 semanas e até com 16 semanas
  • Fortes náuseas e vômitos, além de inchaço abdominal, também podem ocorrer.
    Os níveis do hormônio da gravidez, o hCG, serão muito mais elevados do que o normal.
  • Às vezes o que acontece é um abortamento espontâneo normal, e, quando a mulher é submetida à curetagem, o material retirado é submetido a exame anátomo-patológico e só então se descobre que se tratava de uma gravidez molar.

Dúvidas frequentes

Quais são os motivos mais comuns para sangramentos na primeira metade da gravidez?

Uma vez que o sangramento que ocorre na primeira metade da gravidez é tão comum (20-30%), muitos se perguntam quais são as causas além de algumas das complicações já mencionadas.
O sangramento pode ocorrer no início da gravidez, devido aos seguintes fatores, além das complicações acima mencionadas:

  • Sangramento de implantação: ele pode ocorrer de 6-12 dias após a concepção.
    Toda gestante apresenta sangramento de implantação, mas de forma diferente.
    Algumas mulheres nem notam a sua presença, outras apresentam sangramentos por algumas horas ou alguns dias.
  • Infecções na cavidade pélvica ou no trato urinário podem causar sangramento em gestantes.
  • Após uma relação sexual, algumas mulheres podem sangrar porque o colo do útero fica muito macio e sensível na gestação.
    Não existem estudos que mostrem que relações sexuais durante a gravidez causam abortos.

O que devo fazer se notar um sangramento vaginal?

Se você notar um pouco de sangue na calcinha, mesmo que seja amarronzado, como finzinho de menstruação, procure o médico. Provavelmente você precisará ser examinada para descartar complicações e garantir que você e o bebê estejam bem.

A maior probabilidade é que não seja nada de grave, mas só o médico vai poder determinar isso, depois dos exames adequados, como um ultrassom e um exame de toque para ver se há alguma dilatação no colo do útero.
Se você estiver com um sangramento forte, se sentindo mal ou com dor, vá para o pronto-socorro imediatamente.

É normal ter um pouco de sangramento no começo da gravidez?

O sangramento no começo da gravidez é bastante comum, embora não seja exatamente “normal”. Ele é mais frequente nos primeiros três meses da gravidez, e na maioria das vezes é causado por algo sem importância. Mas qualquer sangramento é suficiente para deixar a mulher bastante preocupada.

Porém o sangramento na durante gravidez não é normal. O melhor é mesmo é sempre conversar com o seu médico para tentar descobrir a causa do sangramento. É possível que ele recomende repouso por alguns dias, ou que peça para você não manter relações sexuais até o sangramento passar.

O sangramento no inicio da gravidez dura quantos dias?

Há muitas causas para um leve sangramento vaginal na gravidez:

Nidação. Conforme o óvulo fertilizado adere à parede do útero, pode haver um sangramento de implantação, que normalmente é leve e dura um ou dois dias. Às vezes esse sangramento acontece antes mesmo de a mulher confirmar a gravidez.

Sexo. Na gravidez, o fluxo de sangue para a vagina e para o colo do útero aumenta, e pequenos vasos podem romper após uma relação sexual ou esforço físico maior, sem risco para o bebê.

Ultrassom transvaginal ou exame de toque. Também por causa do aumento da circulação de sangue na vagina e no colo do útero, pode haver um pequeno sangramento depois de um exame mais invasivo. Normalmente não é nada grave.

Reprodução assistida. Mulheres que se submeteram a técnicas de reprodução assistida como a FIV (fertilização in vitro) estão mais sujeitas a pequenos sangramentos no início da gravidez, em especial quando um dos embriões implantados não vinga.

Medicamentos anticoagulantes. Em alguns casos de mulheres com risco de aborto espontâneo os médicos receitam remédios como a heparina ou a aspirina, que favorecem a ocorrência de pequenos sangramentos.

Miomas ou pólipos. Pólipos são pequenas protuberâncias que nascem no útero ou no colo do útero, e podem sangrar, mas são inofensivos. Já os miomas são tumores benignos dentro do útero. Se a placenta se fixar perto de um mioma, pode haver sangramento.

Infecção na vagina ou no colo do útero. O médico vai avaliar com exames se existe infecção e receitar medicamentos para combatê-la.

Sangramento de escape. Em alguns casos, os hormônios fazem com que haja um pouco de sangramento na mesma época em que você estaria menstruando se não estivesse grávida. Esse tipo de sangramento é um dos motivos para algumas mulheres só descobrirem mais tarde que estão grávidas.

Início do trabalho de parto. Se você está grávida de mais de 37 semanas, a presença de um “sinal” de sangue na calcinha pode ser indicação de que o trabalho de parto está próximo. Mas não precisa sair correndo para o hospital, a não ser que tenha sangramento em grande quantidade. Continue observando seu corpo.

O sangramento pode indicar algum risco mais grave?

Embora na maioria das vezes o sangramento durante a gravidez não indique um problema sério com o bebê, infelizmente em alguns casos ele pode ser sintoma de algo mais grave:

Hematoma intra-uterino. É quando uma bolsa de sangue se forma no útero. O médico vai acompanhar a gestação com mais cuidado e pode recomendar repouso.

Ameaça de aborto espontâneo. A ameaça de aborto espontâneo é mais grave se o sangue for vermelho e se vier junto com cólicas ou dor forte. Esses também podem ser os sintomas de uma gravidez ectópica ou de uma gravidez molar. Procure atendimento médico.

Problemas com a placenta. Qualquer sangramento depois de 20 semanas de gravidez pode indicar descolamento de placenta ou placenta prévia (quando a placenta fica perto da abertura do colo do útero).

Ameaça de parto prematuro. Um sangramento a partir do segundo trimestre pode indicar algum problema que leve a perdas tardias, como a insuficiência do colo uterino, ou ao parto prematuro.

Como reconhecer um sangramento de implantação

O sangramento de implantação é um dos primeiros sinais de uma gravidez em cerca de 1/3 de todas as mulheres que concebem. Ele tem esse nome porque acontece quando o óvulo se implanta, ou seja, se fixa parede uterina. Depois de fertilizado, ele percorre a trompa de Falópio e o útero, onde se implanta.
O tecido que envolve o óvulo, conhecido como o trofoblasto, pode danificar alguns dos vasos sanguíneos da mãe no útero, resultando em uma pequena quantidade de sangue que sai do colo do útero.
Aprender a reconhecer o sangramento de implantação pode ser útil como um dos primeiros sinais do início da gravidez.

Método 1 de 2: Reconhecendo os sinais

Reconhecendo o Sangramento n gravidezQuando foi a última vez que você fez sexo?

O sangramento de implantação ocorre geralmente de 10 a 14 dias após a concepção – perto do momento em que se espera o próximo ciclo menstrual.
Se já faz mais do que um mês que você fez sexo e você começou a sangrar agora, então as chances de ser um sangramento de implantação são muito pequenas.

Já que o sangramento de implantação pode ser confundido com o ciclo menstrual normal, algumas mulheres ficam surpresas ao descobrirem que a gravidez está um mês mais avançada do que esperavam.

Uma vez que a gravidez é confirmada pelo médico, ele pode usar outros testes para determinar a idade gestacional correta do feto, principalmente se o sangramento de implantação deixou alguma dúvida sobre quando o último ciclo menstrual verdadeiro ocorreu.

Examine a cor e a quantidade do sangramento

Isto irá ajudar a distinguir entre o implante da gravidez e o início de um ciclo mExame de para sangramento na gravidez.enstrual normal. O sangramento de implantação normalmente não se parece com o sangramento que acontece durante uma menstruação normal. Ele será bem menor e com uma cor mais clara.

Às vezes pode consistir em apenas algumas gotas por algumas horas ou até mesmo um único e mínimo sangramento.

O sangramento de implantação normalmente consiste de um fluxo com uma tonalidade rosa ou marrom. Muitas vezes, é mais escuro do que o sangue menstrual, porque o sangue leva um tempo para percorrer desde a parede do útero até sair da vagina.

A quantidade de sangramento é relativamente leve e só vai durar uns dois dias. Para algumas mulheres, o fluxo vai se assemelhar a uma menstruação muito leve; é por isso que, de vez em quando, ocorre a confusão entre os dois.
A maioria das mulheres percebe que o sangue menstrual tem uma cor mais vermelha e que o fluxo torna-se mais intenso dentro de um dia ou dois.

Fique atenta se há cólica junto com o sangramento

cólica junto com o sangramentoO sangramento de implantação na gravidez pode incluir uma cólica leve conforme o óvulo se implanta e o útero sofre mudanças para acomodar o embrião. Mas as cólicas do sangramento de implantação são geralmente muito mais leves do que as de uma menstruação normal.
A parte complicada é que os sintomas do início da gravidez são parecidos com os que ocorrem no começo da menstruação.

Se as cólicas abdominais continuarem a aumentar, isso pode ser sinal de uma menstruação normal ou problemas com a gravidez, tal como uma gravidez ectópica. Em alguns casos, a dor pode estar associada com uma condição médica completamente diferente, tal como uma apendicite ou uma infecção na bexiga.

Qualquer dor que pareça não ser causada por uma menstruação normal e que não desapareça por conta própria dentro de alguns dias deve ser examinada por um médico.
As pacientes que têm dor que continua a intensificar-se, ou pacientes que desenvolvem outros sintomas como febre, calafrios ou sangramento intenso, devem consultar um médico assim que possível.

Método 2 de 2: De olho em outros sintomas

O enjoo não deixa dúvidas

enjoo e gravidez.Muitas mulheres sentem enjoo de manhã cedo no início da gravidez; elas ficam enjoadas com certos cheiros que antes podiam ser até agradáveis, como o cheiro de café, por exemplo. Você pode chegar a vomitar logo de manhã, o que indica que alguma coisa fora do normal está acontecendo.

 

Veja se seus seios estão mais sensíveis

Sangramento no início da gravidez e o auto exame

 

Seios doloridos e inchados são um sintoma comum da gravidez. Durante toda a gravidez, seus seios vão aumentar e seus mamilos vão ficar maiores e mais escuros. Apesar disso, seios inchados são também um sintoma de que a menstruação está por vir.

Você está se sentindo muito cansada?

 sentindo muito cansadaIsso é um sintoma comum durante o primeiro semestre da gravidez.

Se você está sentindo um cansaço fora do normal apesar de dormir bem e ter uma rotina tranquila, então as chances de você estar grávida não podem ser descartadas.

 

Indo ao banheiro com mais frequência? Sangramento no início da gravidez. O que fazer? Como prevenir?

Se você está urinando muito mais vezes sem um motivo aparente ou se ficou repentinamente com o intestino preso (sendo que você nunca teve problemas desse tipo antes), você pode sim estar grávida.

Fique atenta a oscilações de humor.

A gravidez traz mudanças hormonais bruscas que aSangramento na gravidez e as oscilações de humorfetam seriamente o seu humor. Você pode estar chorando agora e, 5 minutos depois, se sentindo ridiculamente feliz sem motivo algum. Se você começou de repente a chorar à toa, pode ser que você esteja grávida.
Mas oscilações de humor são sintomas de tensão pré-menstrual também.

Tonturas

SSangramento no início da gravidez. O que fazer? Como prevenir?e você começou a ficar tonta de repente ao levantar-se rapidamente, subir escadas ou sem nenhum motivo, você pode estar grávida. No comecinho da gravidez, você pode sentir vertigem e ondas de náusea, porque seu fluxo sanguíneo está se adaptando ao aumento do volume de sangue no sistema circulatório.

No segundo trimestre, o útero pode pressionar os vasos sanguíneos, o que também pode provocar sensação de tontura. E é bem comum sentir vertigem uma vez ou outra ao longo de toda a gravidez.

Consulte um médico

Sangramento no início da gravidez. O que fazer? Como prevenir?Só ele poderá dizer com certeza se você está grávida ou não. Há mulheres que, apesar de terem todos os sintomas mencionados acima, não estão grávidas.

Até chegar o dia da consulta, você pode fazer um teste de farmácia em casa. Mas os exames de sangue do laboratório requeridos pelo médico são mais seguros.

Dicas

  • A maioria dos testes de gravidez de farmácia não são um indicador preciso da gravidez até o dia posterior à menstruação.
    Se o sangramento de implantação ocorrer antes deste período você pode ter que esperar alguns dias para saber se o sangramento era realmente devido a implantação da gravidez ou outra causa.
  • Sangramento pode ser também um sinal de câncer cervical.
    Se você tem mais de 30 anos, faça um papanicolau para eliminar essa possibilidade.

.

Sangramento durante a gestação, parte 1 de 2. Assista ao vídeo abaixo:

Sangramento durante a gestação, parte 2 de 2. Assista ao vídeo abaixo:

Artigos Relacionados