Câncer colorretal pode ser prevenido e tem alta chance de cura

Brasil registra mais de 32 mil novos casos a cada ano. Os alimentos integrais nos fornecem fibras para manter nosso intestino limpo. Lembre-se de beber muita água, fora das refeições, para melhorar o seu efeito. Câncer colorretal: o que fazer para evitar?

O câncer colorretal é um dos mais comuns no Brasil e se caracteriza por tumores em qualquer região do intestino grosso, que inclui o cólon, o reto e o ânus.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres, perdendo apenas para o de mama, e o terceiro em homens, ficando atrás do de próstata e do de pulmão.

De acordo com a cirurgiã colorretal e presidente da Associação Brasileira de Prevenção ao Câncer de Intestino (Abrapeci), Angelita Gama, a doença não tem a origem conhecida, mas está relacionada à hereditariedade. Segundo a médica, quando o câncer é detectado em estágio inicial, a chance de cura é de 95%.
A doença pode ser detectada antes que os tumores se tornem malignos.
Com a remoção de pequenos pólipos benignos, é possível prevenir o mal.

Uma vez estabelecida a enfermidade, as chances de cura são altas e, nos casos menos graves, a cirurgia é a melhor opção. Em um estágio mais avançado, os tratamentos mais indicados são a radio e a quimioterapia.

Na última semana, representantes da classe médica e associações de pacientes se reuniram com autoridades públicas em Brasília para debater o panorama da doença no país. O assunto se tornou uma preocupação, pois, de acordo com o Inca, o país terá mais de 32,6 mil novos casos do câncer colorretal este ano.

Com alta incidência, o câncer colorretal pode ser assintomático e suas vítimas surpreendidas por uma situação difícil

Silencioso, sem sintomas, o câncer colorretal faz milhares de vítimas no país. Mas os números poderiam ser bem diferentes, caso a prevenção fosse uma rotina voltada para esta doença, que deve alcançar, até o final deste ano, a marca de 32,6 novos mil casos, ceifando a saúde de homens e mulheres.
Ainda que assintomático, como outros tipos de câncer, o de colorretal é, sim, tratável e, na maioria das vezes, curável, principalmente quando diagnosticado precocemente.

No Instituto de Oncologia do Hospital Felício Rocho – unidade especializada na prevenção e no tratamento do câncer -, uma equipe formada por médicos e outros profissionais da saúde sempre ressalta a importância de se priorizar a prevenção quando o assunto é cuidar de si. É o que enfatiza em entrevista o coloproctologista Paulo César Lamounier.

Existe um desconhecimento da população em relação ao câncer colorretal?

Hoje, a população está ficando mais consciente dos riscos, porém a incidência do câncer colorretal é alta. A colonoscopia, um dos principais exames de rastreamento da doença, vem sendo procurada com mais frequência, além de que médicos de outras especialidades estão encaminhando seus pacientes para os coloproctologistas.
Infelizmente, ainda acontece de pacientes chegarem em nossos consultórios num estado avançado da doença, quando temos menos a oferecer.
É importante saber que o câncer colorretal é tratável, e tem cura, principalmente na fase inicial.
Quando operado precocemente, acompanhado, se necessário, da quimioterapia, que contribui para diminuir a volta da doença, a possibilidade de cura é enorme.
A prevenção, então, é a melhor conduta.

Como as pessoas podem ficar alertas em relação à doença?

Um dos alertas pode ser a mudança do hábito intestinal, mas não uma alteração que se mantenha por uma semana ou 10 dias. Ou seja, se o intestino da pessoa funciona normal e regularmente e, de uma hora para outra, fica solto, é preciso consultar o médico.
Também merecem atenção o surgimento de sangue e catarro misturados nas fezes, cólicas na barriga, perda de peso sem motivo aparente, anemia (sobretudo em pacientes mais velhos) e, principalmente, o histórico de câncer na família (câncer de intestino, reto, útero, mama, pâncreas, rins, ovário e estômago).
Quanto mais próximo o parentesco com alguém que já teve a doença, maiores são os fatores de risco.

E mesmo sem esses sintomas, a partir de que idade se deveiniciar os exames preventivos?

A literatura informa que todas as pessoas na faixa etária, entre 40 e 50 anos, sem história familiar, deve fazer a consulta de prevenção. A partir dos 50 anos, orientamos a colonoscopia preventiva.
Se o exame não apresentar alterações e se não houver queixas do paciente, relacionadas à doença, o procedimento pode ser repetido a cada cinco ou sete anos.

Uma colonoscopia a cada 10 anos evitaria 40% dos casos de câncer colorretal

Pesquisa dos EUA confirma eficácia do exame na prevenção da doença. Uma colonoscopia a cada 10 anos a partir dos 50 anos de idade permitiria evitar 40% dos casos de câncer colorretal, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos, que confirma a eficácia do exame para prevenir a doença.

A frequência da revisão deve ser maior no caso de antecedentes familiares de câncer, responsável por 1,2 milhão de mortes por ano em todo o mundo, informam os autores do estudo, publicado no New England Journal of Medicine.

Os resultados confirmam as atuais recomendações, que aconselham a realização de uma colonoscopia a cada 10 anos para os pacientes com risco moderado. Este exame é eficaz para prevenir o câncer da parte superior do cólon ou proximal.
 “A colonoscopia é o exame de diagnóstico mais realizado nos Estados Unidos, mas até agora não havia evidência suficiente para determinar quanto reduz o risco de câncer de cólon proximal e a frequência com a qual este procedimento deve ser feito”, explicou Shuji Ogino, epidemiologista da Faculdade de Saúde Pública de Harvard, principal patrocinador do estudo.

“Nosso estudo proporciona fortes evidências de que a colonoscopia é uma técnica eficaz para prevenir o câncer de colon distal – próximo do reto – e proximal, enquanto a proctosigmoidoscopia é insuficiente para prevenir o câncer de cólon proximal”.

A proctosigmoidoscopia é um exame que se limita à parte inferior do cólon, enquanto a colonoscopia examina a totalidade, com ajuda de um tubo flexível munido com uma câmera e instrumentos que permitem remover cistos e tumores benignos.

Sinais e Sintomas do Câncer Colorretal

A maioria dos casos, em estágio inicial, de câncer colorretal não apresentam quaisquer manifestações clínicas. Por isso, é importante ficar atento a qualquer mudança, sinal ou sintoma diferente, como:

  • Diarreia ou constipação.
  • Sensação de que o intestino não é completamente esvaziado.
  • Presença de sangue nas fezes.
  • Dor abdominal tipo cólica, sensação de inchaço abdominal.
  • Perda de peso sem um motivo específico.
  • Cansaço e fadiga constante.
  • Problemas intestinais recorrentes e mudanças nas fezes
  • Moléstias no abdômen, como cólicas, gases e dor
  • Fraqueza
  • Vômitos

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Estes sintomas também estão relacionados a outras doenças, não são necessariamente sinais e sintomas exclusivos do câncer colorretal. Entretanto, existindo qualquer um desses sintomas, um médico deverá ser consultado para o diagnóstico preciso e o início do tratamento caso necessário.

Fatores de risco

  • Ter mais de 50 anos
  • Antecedentes familiares com câncer colorretal
  • Problemas intestinais crônicos
  • Diabetes
  • Má alimentação, com alto conteúdo de gorduras prejudiciais e pobres em alimentos com fibra
  • Tabaco e álcool
  • Sedentarismo
  • Sobrepeso

Alimentação integral

Os alimentos integrais não são uma moda. A fibra mantém nosso intestino limpo e saudável, por isso devemos escolher sempre alimentos com fibra e os menos processados possíveis.

Encontramos fibras nos alimentos de origem vegetal:

  • Frutas frescas e secas
  • Verduras e hortaliças
  • Legumes
  • A base de cereal integral: pão, farinha, grãos (arroz, milho, quinoa, trigo) e macarrão.

Quando aumentamos o consumo de fibras em nossa dieta, é importante aumentar também o consumo de água entre as refeições, já que nos primeiros dias é possível notar uma maior constipação pela falta de líquidos.

Devemos beber, pelo menos, de 6 a 10 copos de água diariamente. A quantidade de água que iremos necessitar dependerá de nossa idade, se realizamos exercícios físicos e da temperatura exterior.

Alimentos prejudiciais

Quais alimentos prejudicam nosso intestino? Principalmente a carne vermelha e processada. A carne que não é digerida corretamente pode causar putrefações que se depositam no intestino e ao longo do tempo podem nos intoxicar. A melhor opção para se obter proteína seria a carne de frango, peixe, ovos, legumes, etc.
Estes alimentos contribuem com a energia necessária para nosso organismo.

Por outro lado, existem muitas pessoas que não toleram bem os lácteos e isso afeta diretamente o intestino. Podemos realizar um experimento e deixar de consumir lácteos durante um mês. Para descobrir se realmente estamos digerindo-os bem, devemos primeiramente deixar o organismo eliminá-los totalmente.
Se ao reintroduzi-los as dores continuarem, seria conveniente deixar de consumi-los.

Vitaminas e minerais imprescindíveis

Cálcio

Este mineral tem sido demonstrado em alguns estudos que reduzir o risco de câncer de cólon e de reto.
Encontramos o cálcio nos seguintes alimentos:

  • Gergelim (em sementes, em pasta, em óleo, sal de gergelim)
  • Folhas verdes (espinafre, acelga, brócolis)
  • Salmão
  • Sardinhas
  • Amêndoas (em grãos, líquida)

Vitamina D

Sempre que falarmos do cálcio, faremos também referência a vitamina D, já que ela é imprescindível para podermos assimila-lo bem. Além disso, também é uma maneira de prevenir o câncer de cólon e de reto.

A fonte mais natural e saudável de vitamina D é o sol. Podemos tomá-lo em períodos breves, na primeira hora do dia e ao entardecer, expondo a pele ao sol.

Também existem alguns alimentos que a contêm:

  • Salmão
  • Cavala
  • Sardinhas
  • Ovos

Ácido fólico

O ácido fólico ou vitamina B9 ajuda o organismo a criar células novas e apresenta muitas outras propriedades e também é imprescindível durante a gravidez. O ácido fólico reduz o risco de câncer de cólon.
Encontramos a vitamina B9 nos seguintes alimentos:

  • Folhas verdes (acelga, brócolis, espinafre)
  • Aspargos
  • Ervilhas
  • Lentilhas
  • Grão-de-bico
  • Morango
  • Laranja
  • Mamão

Magnésio

Este mineral é utilizado para tratar problemas digestivos associados ao trânsito intestinal, como o cólon irritável e também ajuda a reduzir o risco de câncer.

  • Cacau
  • Sementes de abóbora
  • Linhaça
  • Sementes de girassol
  • Amêndoas
  • Castanha de caju
  • Castanha do Pará
  • Feijão branco
  • Ervilhas
  • Folhas verdes

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Também podemos tomar suplementos de cloreto de magnésio ou citrato de magnésio durante dois ou três meses.

Selênio: o baixo conteúdo corporal de selênio é um dos fatores de risco do câncer colorretal, segundo alguns estudos. Este mineral é especialmente importante a partir dos 40 anos de idade. Podemos tomá-lo como suplemento ou consumir diariamente duas colheradas de levedura de cerveja misturadas em um copo de água ou um pouco de suco.

Detecção Precoce de Pólipos e Câncer Colorretal

O rastreamento regular pode, muitas vezes, detectar o câncer colorretal de forma precoce, quando é mais provável que seja curável. Em muitas pessoas, o rastreamento também pode prevenir completamente o câncer colorretal.
Isso ocorre porque alguns pólipos ou tumores, podem ser detectados e removidos antes que tenham a chance de se transformar em câncer.

Os exames realizados para o rastreamento do câncer colorretal incluem:

Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes e Imunoquímico Fecal – As amostras de fezes são analisadas para detectar a presença de sangue oculto nas fezes, o que pode ser um sinal de um pólipo ou câncer. Mais detalhes sobre esses exames na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

DNA Fecal – Consiste na análise de secções anormais do DNA das células cancerosas ou do pólipo. Mais detalhes sobre esse exame na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

Sigmoidoscopia – Consiste na inserção do sigmoidoscópio para visualizar o interior do reto e parte do cólon e a detecção (e, eventualmente remoção) de qualquer anormalidade. Mais detalhes sobre esse exame na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

Colonoscopia – Neste exame, é observada toda a extensão do reto e do cólon com um colonoscópio, uma versão mais longa do sigmoidoscópio. O colonoscópio permite a introdução de instrumentos especiais para a remoção de áreas de aspecto suspeito, como pólipos.
Mais detalhes sobre esse exame na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

Enema de Bário com Duplo Contraste – Consiste basicamente em um exame de raios X, com contraste para melhor visualizar as áreas anormais. Mais detalhes sobre esse exame na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

Colonoscopia Virtual – É uma espécie de tomografia computadorizada do cólon e do reto. Mais detalhes sobre esse exame na seção: Exames para o Diagnóstico do Câncer Colorretal.

Esses exames são bons para detectar o câncer e pólipos, que poderão eventualmente ser retirados antes de se tornarem um câncer.

Biópsia para Diagnóstico do Câncer Colorretal

Normalmente, se existe uma suspeita de câncer colorretal é realizada uma biópsia durante a colonoscopia. Nessa biópsia, o médico remove uma amostra de tecido que é enviada a um laboratório de patologia para análise.

No laboratório de patologia a amostra é submetida a alguns testes:

Testes Genéticos: a amostra é analisada para verificar se existem alterações genéticas específicas nas células cancerígenas que possam afetar a forma como o câncer será tratado. Por exemplo, tipicamente são verificadas se existem mudanças no gene KRAS. Este gene encontra-se alterado em 40% dos cânceres colorretais.
Também é verificado se existem alterações no gene BRAF.
Os pacientes com mutações em qualquer um desses genes não se beneficiam do tratamento com certos medicamentos, como cetuximab e panitumumab.

Teste de Instabilidade Microsatélite (MSI): as vezes, o tecido do tumor é examinado para verificar se apresenta uma mudança denominada instabilidade microssatélite.
Essa alteração está presente na maioria dos cânceres colorretais causados por câncer de cólon hereditário não polipoide (HNPCC) e também pode afetar alguns tipos de câncer em pacientes que não HNPCC.
Um diagnóstico de HNPCC permite planejar outros rastreamentos complementares no paciente, por exemplo, as mulheres com HNPCC podem precisar ser rastreadas para câncer uterino.
Além disso, se o paciente tem HNPCC, seus parentes também podem tê-lo, e podem desejar realizar o rastreamento.
Se eles têm HNPCC , terão um risco aumentado de desenvolver câncer e devem ser rastreados.
Outra razão para esse exame é que sabendo que o câncer colorretal tem MSI em estágio inicial pode mudar a forma de tratamento.

Alguns médicos só solicitam o teste MSI somente se o paciente atende a determinados critérios. Outros testam todos os tipos de câncer colorretal para MSI, e outros ainda decidem baseados na idade do paciente ou o estágio da doença. Existem várias maneiras de testar o MSI. Uma delas é começar com o teste de DNA para MSI.
Outra forma é primeiramente realizar o imunohistoquímico para verificar se determinadas proteínas relacionadas à MSI estão ausentes nas células cancerosas.
Se o resultado desse teste parecer suspeito, realiza-se o teste de DNA para MSI.
Nem todos os pacientes cujas células cancerosas mostram MSI tem HNPCC.
No teste para HNPCC, o sangue é colhido para verificar as alterações genéticas que causam HNPCC no DNA das células sanguíneas.

Exames de Sangue para Diagnóstico do Câncer Colorretal

Os exames de sangue solicitados para ajudar no diagnóstico de câncer colorretal ou para monitorar a doença são:

Hemograma Completo – O hemograma pode determinar a presença de anemia em função de um sangramento intestinal provocado pela doença.

Enzimas Hepáticas – Verificam a função hepática e determinam se a doença se disseminou para o fígado.

Marcadores Tumorais – Os marcadores tumorais, como o antígeno carcinoembrionário (CEA) e o CA 19.9 são utilizados para monitorar o tratamento.

Se os sintomas ou os resultados dos exames de sangue ou do exame físico sugerirem que o câncer colorretal possa estar presente, o médico pode solicitar outros exames. Entre eles:

Colonoscopia

Neste exame, é observada toda a extensão do reto e do cólon com um colonoscópio, que é uma versão mais longa do sigmoidoscópio. O colonoscópio tem uma câmera de vídeo na extremidade e está conectado a um monitor para visualização do interior do cólon.
O colonoscópio permite a introdução de instrumentos especiais para a remoção (biópsia) de áreas de aspecto suspeito, como pólipos.
A colonoscopia pode ser realizada em ambulatório, clínica ou em consultório médico.

Antes do exame – Certifique-se que o médico saiba de possíveis medicamentos que você toma no dia a dia. O cólon e o reto devem estar totalmente vazios e limpos para que o revestimento das paredes internas possa ser observado durante o exame. Será necessário, portanto, o uso de laxantes na véspera do exame.
É importante ler cuidadosamente as instruções pré-exame, em caso de dúvida contatar o centro onde fará o exame e solicitar um passo a passo sobre o preparo para o procedimento, com o pessoal de enfermagem.
Muitas pessoas consideram o preparo intestinal a parte mais desagradável do exame, por requerer que você esteja próximo a um banheiro.

Você pode receber outras instruções, como beber apenas líquidos claros (água ou sucos), exceto gelatinas vermelhas, um dia ou dois antes do exame. Chá ou café com açúcar geralmente são permitidos, mas sem leite ou creme.
Caldo de carne, refrigerantes e bebidas esportivas também são permitidos, exceto as de coloração vermelha, devido a que podem ser confundidas com sangue.

Provavelmente você não poderá comer ou beber qualquer coisa após a meia-noite da véspera do exame. Em caso de uso de medicamentos no período da manhã, converse com seu médico ou com o pessoal de enfermagem sobre como agir no dia do exame.

Durante o exame – O exame dura cerca de 30 minutos, podendo demorar mais se um pólipo é encontrado e removido. Antes do início da colonoscopia você será sedado para diminuir o desconforto. Durante o exame você estará acordado, mas não estará ciente do que está acontecendo e pode não se lembrar do procedimento quando terminar.
Durante o exame, você estará deitado de lado com os joelhos flexionados, sua pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória serão monitoradas durante e após o exame.

Antes da introdução do colonoscópio é realizado o exame de toque retal. O colonoscópio é lubrificado para fácil introdução pelo ânus e reto. Você pode sentir vontade de evacuar quando o colonoscópio é inserido até o cólon. Para aliviar qualquer desconforto você deve respirar profunda e lentamente pela boca.
O colonoscópio injetará ar no cólon para facilitar a visualização do revestimento do cólon e a introdução dos instrumentos necessários para a realização do exame.

O médico examina detalhadamente as paredes internas do cólon, e posteriormente retira lentamente o colonoscópio. Se um pólipo é encontrado, o mesmo será removido. A remoção do pólipo é feita dando-se um laço em torno do mesmo com um fio introduzido pelo colonoscópio, que permite cortar o pólipo da parede do cólon, com o uso de uma corrente elétrica.
Em seguida o pólipo é encaminhado para análise anatomopatológica.

Se um pólipo ou tumor maior ou qualquer outra alteração for encontrada, é realizada uma biópsia. Nesse procedimento, um pequeno pedaço de tecido é retirado pelo colonoscópio. Da mesma maneira o tecido retirado é encaminhado para análise, para determinar se é um câncer, um tumor benigno ou resultado de um processo inflamatório.

Possíveis complicações e efeitos colaterais – O preparo intestinal antes do exame pode ser desagradável. O exame pode ser desconfortável, mas a sedação ajuda a maioria das pessoas, a diminuir essas sensações. Algumas pessoas sentem dores abdominais, gases ou cólicas após o exame.
Em alguns casos, algumas podem ter queda da pressão arterial ou alterações no ritmo cardíaco em função da sedação, embora raramente seja algo grave.

A retirada de um pólipo ou a realização da biópsia durante a colonoscopia pode provocar o aparecimento de sangue nas fezes por um dia ou dois após o exame. Raramente o sangramento pode necessitar de tratamento adicional. A colonoscopia é um procedimento seguro, mas em raras ocasiões, a parede do cólon ou do reto é perfurada.
Essa perfuração pode ser uma complicação séria e exigir reparo cirúrgico.

Sigmoidoscopia flexível

Nesse exame é utilizado o sigmoidoscópio, tubo flexível, de 60 cm, com uma pequena câmera de vídeo na extremidade, que é introduzido pelo ânus e reto até a parte inferior do cólon. O sigmoidoscópio permite a visualização do interior do reto e parte do cólon e a detecção (e eventualmente remoção) de qualquer anormalidade.

Antes do exame – Deve ser feito um preparo para esvaziar o cólon e o reto, de modo a permitir uma melhor visualização do revestimento da região. Você será orientado a seguir uma dieta especial um dia antes do exame, além de fazer uso de laxantes para total esvaziamento do cólon.
Alguns medicamentos de uso rotineiro talvez precisem ser suspensos no dia da realização do exame isto deve ser determinado somente pelo seu médico.

Durante o exame – A sigmoidoscopia dura de 10 a 20 minutos. A maioria das pessoas não precisa ser sedada para esse exame. No entanto, a sedação, apesar de requerer um tempo para recuperação, bem como de um acompanhante, torna o exame menos desconfortável.

Para a realização do exame você deitará de lado sobre uma mesa com os joelhos posicionados próximos ao peito. Antes da inserção do sigmoidoscópio é feito o toque retal. O sigmoidoscópio é lubrificado para facilitar a passagem pelo ânus e reto.
O sigmoidoscópio pode encostar na parede do cólon, provocando espasmos intestinais ou leves dores no baixo ventre.
Para uma melhor visualização das paredes do cólon é inserido ar pelo cólon sigmoide.
Durante o procedimento, você pode sentir pressão e leve cólica no abdome inferior.
Para aliviar o desconforto e a vontade de evacuar, mantenha a respiração profunda e lenta pela boca.
Após o exame, o ar é expirado e você se sentirá melhor.

Se um pólipo for encontrado durante o exame, o mesmo será retirado, e em seguida enviado ao laboratório de patologia. Se um pólipo pré-canceroso (adenoma) ou câncer colorretal for detectado durante o exame, uma nova colonoscopia será realizada em data posterior, para detectar outros pólipos ou câncer no resto do cólon.

Possíveis complicações e efeitos colaterais – Este exame pode ser desconfortável, em função do ar inserido no cólon, mas não é doloroso. Entretanto, informe ao médico caso sinta dor durante o procedimento. Pode ser observada uma pequena quantidade de sangue na primeira evacuação após o exame.
Sangramento significativo e perfuração do cólon são possíveis complicações sérias, mas é muito raro de acontecer.

Enema opaco com duplo contraste

O enema opaco com duplo contraste ou enema opaco com contraste de ar consiste basicamente em um exame de imagem que utiliza raios X. Sulfato de bário, líquido branco leitoso, e ar são usados para desenhar a parte interna do cólon e do reto e permitir a localização de áreas anormais.
Se forem visualizadas áreas suspeitas durante esse procedimento, deverá ser realizada uma colonoscopia.

Antes do exame – Do mesmo modo, que na colonoscopia, é muito importante que o cólon e o reto estejam totalmente vazios e limpos para uma melhor visualização durante o exame.
Você receberá instruções específicas para se preparar para o exame, fará uso de laxantes, deverá seguir uma dieta líquida na véspera do procedimento, além de ser orientado para evitar o consumo de produtos lácteos no dia anterior, e de não comer ou beber qualquer coisa após a meia-noite, na véspera do procedimento.
Muitas pessoas consideram o preparo intestinal a parte mais desagradável do exame, pois requer que você esteja próximo ao banheiro.

Durante o exame – O procedimento leva cerca de 40 minutos e não requer sedação. Para a realização do exame você permanecerá deitado em uma mesa na sala de raios X. Um pequeno tubo flexível é inserido no reto, e sulfato de bário é bombeado para encher parcialmente e abrir o cólon.
Quando o cólon estiver cheio de bário, a mesa do aparelho de raios X é ligada, de modo que o bário se espalhe por todo o cólon.
Em seguida, ar é bombeado para dentro do cólon pelo mesmo tubo para fazê-lo expandir.
Isso pode causar algum desconforto, e você pode sentir vontade de evacuar.
São realizadas imagens de raios X permitindo a visualização de pólipos ou câncer.
Durante o procedimento você mudará de posição diversas vezes, para a aquisição de imagens em diferentes ângulos do cólon e do reto e uma melhor interpretação do resultado.
Se pólipos ou outras áreas suspeitas são detectados durante o procedimento, deverá ser realizada uma colonoscopia para remoção dos mesmos.

Possíveis efeitos colaterais e complicações – Você pode apresentar inchaço abdominal ou dores após o procedimento, e provavelmente vai sentir a necessidade de evacuar. O bário pode causar constipação por alguns dias, e suas fezes poderão ter coloração branca ou cinza, até a total eliminação do bário do organismo.
Há um risco muito pequeno quando é insuflado o cólon com ar possa machucar ou perfurar o órgão, mas este risco é considerado muito menor do que na colonoscopia.
À semelhança de outros exames de raios X, esse procedimento também expõe o paciente a uma pequena dose de radiação.

Colonoscopia Virtual

Este procedimento é uma espécie de tomografia computadorizada do cólon e do reto. A tomografia computadorizada é um exame de raios X, que produz imagens seccionais detalhadas de corpo humano.
Na colonoscopia virtual, programas de computador criam imagens bidimensionais e tridimensionais do interior do cólon e do reto, que permitem a localização de pólipos ou câncer.

Este procedimento é especialmente útil para pessoas que não querem fazer exames invasivos como a colonoscopia, e pode ser realizado rapidamente e não requer sedação. Mesmo não sendo um exame invasivo como a colonoscopia, ainda assim requer o mesmo tipo de preparo intestinal e utiliza um tubo que é inserido pelo reto para preencher o cólon com ar.
Outra possível desvantagem desse procedimento, é que, se pólipos ou outras áreas suspeitas forem visualizadas, provavelmente será necessária a realização da colonoscopia para remoção dos pólipos e melhor visualização das áreas suspeitas.

Antes do exame – É importante que o cólon e reto estejam totalmente vazios e limpos para fornecer as melhores imagens. A preparação para este procedimento é semelhante ao do enema de bário com duplo contraste e da colonoscopia. Será necessária a realização da dieta líquida e do uso de laxantes na véspera do exame.

Durante o exame – Esse procedimento é realizado na sala da tomografia computadorizada, e dura cerca de 10 minutos.
Você tomará uma solução de contraste antes do início do procedimento, e para a realização do exame será inserido um pequeno tubo flexível no reto, que bombeará ar para expandir o cólon e fornecer as melhores imagens.

Possíveis efeitos colaterais e complicações – Normalmente quase não existem efeitos colaterais após a colonoscopia virtual. Você pode sentir cãibras ou inchaço em função da presença de ar no cólon, mas são sintomas que desaparecem quando o ar sai do corpo.
Existe um risco muito pequeno que inflando o cólon com o ar possa machucar ou perfurar o mesmo, mas este risco é considerado muito menor do que com a colonoscopia.
Similar a outros exames realizados em tomógrafos computadorizados a pessoa será exposta a uma pequena dose de radiação.

Exame de sangue oculto nas fezes

Alguns testes examinam as fezes para detectar sinais do câncer. A maioria das pessoas prefere esse procedimento, por ser mais fácil, não ser invasivo e muitas vezes pela facilidade de fazer a colheita do material em casa.
Entretanto, esses exames não são adequados para a detecção de pólipos, como os procedimentos descritos acima, e em caso de um resultado positivo, será necessária a realização de um exame mais invasivo, como a colonoscopia.

A ideia por trás deste exame é que os vasos sanguíneos na superfície de pólipos grandes ou de câncer colorretal são frágeis e facilmente danificados pela passagem das fezes. Os vasos danificados normalmente liberam uma pequena quantidade de sangue nas fezes, mas só raramente há sangramento o suficiente para ser visível nas fezes.

Esse exame detecta a presença de sangue nas fezes por meio de uma reação química. Entretanto, não se pode afirmar que o sangue é do cólon ou de outra parte do aparelho digestivo.
Portanto, se esse exame for positivo, a colonoscopia será necessária para avaliar a presença de câncer, pólipos, ou outras causas do sangramento, tais como úlceras, hemorroidas, ou doença inflamatória intestinal (colite).

Este exame é feito com um kit, e você poderá realizá-lo na privacidade de sua própria casa. O kit vem com instruções de como fazer o exame.

Antes do exame – Alguns alimentos ou medicamentos podem afetar esse exame, desse modo pode ser que o médico solicite que você evite algumas coisas antes da realização do procedimento:

  • Anti-inflamatórios não esteroides (como ibuprofeno) e ácido acetilsalicílico durante 7 dias antes do teste, pois podem causar sangramento, levando a um resultado falso positivo.
  • Vitamina C em excesso (250 mg/dia) a partir de qualquer suplemento ou fruta cítrica durante 3 dias antes do exame, pois pode influenciar nos produtos químicos utilizados no procedimento e resultar num falso negativo.
  • Carnes vermelhas por 3 dias antes do exame, pois componentes do sangue na carne podem apresentar um resultado falso positivo.

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Coleta das amostras – O kit inclui cartões de teste, uma escova, um aplicador de madeira, o kit traz instruções detalhadas sobre como coletar a amostra.

Se este teste encontrar sangue, a colonoscopia será necessária para detectar a fonte. Não é suficiente simplesmente repetir o teste, ou mesmo acompanhar com outros exames.

Imunoquímico Fecal

O teste de imunoquímica fecal (FIT) ou exame de sangue oculto nas fezes imunoquímico (FOBT) é um novo tipo de teste que também detecta sangue oculto nas fezes. Este teste reage a uma parte da hemoglobina humana, encontrada nos glóbulos vermelhos do sangue.
O FIT é realizado, essencialmente, da mesma forma que o FOBT, mas algumas pessoas o acham mais fácil, porque não existe restrição alimentar (vitaminas ou alimentos não afetam o FIT) e a coleta de amostras é mais simples.

O FIT, como o FOBT, pode não detectar um tumor que não apresente sangramento, por isso várias amostras de fezes devem ser testadas. Se os resultados são positivos para sangue oculto, é necessária a realização da colonoscopia.

Coleta das amostras – O kit inclui cartões de teste, escovas, sacos de lixo, o kit tem instruções detalhadas sobre como coletar a amostra que devem ser seguidas.

DNA das Fezes

Ao invés de estar voltado para a presença de sangue nas fezes, este teste analisa as seções anômalas do DNA (material genético) das células do câncer ou do pólipo. As células de câncer colorretal frequentemente contêm mutações no DNA em determinados genes. Entretanto, esse teste ainda é muito recente e bastante caro.

O DNA das fezes não é invasivo e não requer nenhum preparo especial. Este teste necessita de uma amostra total de fezes, que deve ser obtida em um recipiente próprio, colocado em um suporte que se estende por todo o assento do vaso sanitário.
Para transporte e envio ao laboratório esse recipiente com as fezes dever ser acondicionado em uma caixa com um bloco de gelo para conservação.
A amostra deve ser enviada ao laboratório dentro de 24 horas após a evacuação.

Taxa de Sobrevida para o Câncer Colorretal por Estadiamento

A taxa de sobrevida é utilizada pelos médicos como uma forma padrão para discutir o prognóstico de um paciente.

A taxa de sobrevida em 5 anos se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. Entretanto, muitas pessoas vivem muito mais tempo do que 5 anos e muitos são curados.

A fim de obter as taxas de sobrevida em 5 anos, se realiza o cálculo para os pacientes que foram tratados pelo menos 5 anos atrás. Entretanto, melhorias recentes nas técnicas terapêuticas podem resultar em um prognóstico mais favorável para os pacientes que estão sendo atualmente diagnosticados e tratados para câncer colorretal.

A taxa de sobrevida é baseada em resultados anteriores de um grande número de pessoas que tiveram a doença, mas não se pode prever o que vai acontecer no caso específico de um paciente.
O tipo e o estadiamento do tumor de um paciente é importante para estimar seu prognóstico, entretanto, muitos outros fatores também podem afetar esse prognóstico, como o grau do tumor, alterações genéticas nas células cancerígenas, tratamentos realizados e resposta da doença ao tratamento.
Mesmo levando esses outros fatores em conta, a taxa de sobrevida é uma estimativa.
Apenas seu médico pode dizer se os números abaixo se aplicam ao seu caso.

Taxa de Sobrevida para o Câncer de Cólon por Estadiamento

Os dados abaixo são do Instituto Nacional de Câncer Americano, com base em pacientes diagnosticados com câncer de cólon, no período de 2004 a 2010.

Estágio                Taxa de Sobrevida em 5 anos

I                                                92%

IIA                                             87%

IIB                                             63%

IIIA                                            89%

IIIB                                            69%

IIIC                                            53%

IV                                              11%

Estas taxas incluem pacientes diagnosticados com câncer de cólon que podem ter falecido de outras causas, como doenças do coração. Os pacientes com câncer de cólon tendem a ser mais velhos e podem ter outros problemas de saúde importantes. Portanto, o percentual de pacientes que sobrevive ao próprio câncer de cólon é provavelmente mais alto.

Taxa de Sobrevida para o Câncer de Reto por Estadiamento

Os dados abaixo são do Instituto Nacional de Câncer Americano, com base em pacientes diagnosticados com câncer de reto, no período de 2004 a 2010.

Estágio                                   Taxa de Sobrevida em 5 anos

I                                                                       87%

IIA                                                                    80%

IIB                                                                    49%

IIIA                                                                   84%

IIIB                                                                   71%

IIIC                                                                   58%

IV                                                                    12%

Estas taxas incluem pacientes diagnosticados com câncer de reto que podem ter falecido de outras causas, como doenças do coração. Os pacientes com câncer de reto tendem a ser mais velhos e podem ter outros problemas de saúde importantes. Portanto, o percentual de pacientes que sobrevive ao próprio câncer de reto é provavelmente mais alto.

Quais são os fatores de risco para o câncer colorretal?

Alimentação: dieta com alto teor de gordura e pouca fibra, ingestão de carnes gordas assadas em carvão, frituras, manteiga, queijos amarelos, alimentos com corantes, alimentos salgados e defumados (linguiças, salames, salaminhos) que liberam nitrosaminas no intestino, que são substâncias cancerígenas.

Falta de exercícios físicos: atualmente, vários estudos na literatura científica mostram que a atividade física é segura e benéfica para a maior parte dos pacientes em tratamento do câncer de intestino. A prática de exercícios está ligada a melhor sobrevida e a menores taxas de recorrência da doença.
Também ajuda a reduzir a fadiga relacionada ao tratamento do câncer, auxilia na depressão e ansiedade, e contribui para promover uma melhor qualidade de vida.

Fumo e álcool: o consumo de ambos está relacionado com vários tipos de tumores, incluindo o câncer do cólon e reto.

Idade: quanto maior a idade, maior o risco. A idade é um fator de risco importante, o câncer colorretal é mais comum após os 50 anos, contudo a doença pode ocorrer em pessoas mais jovens.

Pólipos: São tumores benignos, parecidos com verrugas que se desenvolvem na parede interna do cólon e reto. Cerca de 60% dos pólipos do intestino são adenomas e podem apresentar potencial para a malignidade.
É importante o diagnóstico e tratamento precoce, principalmente após os 50 anos e se houver história de câncer colorretal na família.

História familiar de câncer intestinal: quanto mais pessoas de uma mesma família tiverem diagnóstico de câncer colorretal, maior o risco de se desenvolver a doença.
Se o indivíduo tiver parentes próximos (pai, mãe, irmão, tios ou avós) que tiveram câncer de intestino, o risco de contrair a doença aumenta muito, especialmente se a doença acometeu um parente com menos de 40 anos de idade.

Antecedentes pessoais de outros tipos de câncer: mulheres que tiveram câncer de ovário, endométrio (útero) ou da mama têm maior risco de desenvolver câncer colorretal.

Doença inflamatória intestinal: A retocolite ulcerativa (doença inflamatória intestinal que ocorre na mucosa do cólon) e a Doença de Crohn (inflamação crônica que pode atingir toda a extensão do aparelho digestivo – desde o esôfago até o ânus) são doenças inflamatórias do intestino, benignas, mas causadoras de inflamação da mucosa do aparelho digestivo.
Estas doenças geram um maior risco de câncer colorretal, principalmente, após 8 anos de evolução.

Fica o alerta!

Assim como métodos preventivos para outros tipos de câncer, é interessante que o indivíduo tenha sempre hábitos de vida saudáveis, com alimentação rica em frutas, verduras, cereais integrais e exercícios físicos.
Os alimentos ricos em fibras protegem o intestino porque facilitam a evacuação, aceleram o trânsito intestinal e diminuem o tempo de contato das substâncias carcinógenas (que levam a formação de câncer) com a parede do intestino.

A reflexão sobre o seu estilo de vida é sempre uma forma de prevenir qualquer tipo de câncer, pois ao buscar equilíbrio, você certamente atingirá uma vida saudável.
Confira algumas dicas para a prevenção do câncer colorretal:

  • Praticar exercícios físicos regulares
  • Não fumar
  • Não ingerir bebidas alcoólicas
  • Não ingerir alimentos defumados, enlatados ou embutidos
  • Não ingerir alimentos com corantes e/ou conservantes
  • Remover pólipos do intestino se diagnosticados pela colonoscopia
  • Ingerir alimentos ricos em vitamina C e E
  • Dieta rica em fibras e com pouca gordura de origem animal

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Saiba mais assistindo o vídeo abaixo:

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