Vacina para HPV? Saiba o que é HPV, sintomas, tratamento e cura

Quer saber se HPV tem Cura? Neste artigo vamos falar sobre o que é HPV, diagnósticos e os seus tratamentos. Conhecer os sintomas do HPV no Homem e nas mulheres. Conheça a eficiência da vacina para HPV e os tipos de  tratamento para HPV.

Estima-se que 80% das pessoas terão contato com este vírus em algum momento da vida. Para proteger os jovens, a imunização deve ser um assunto conversado já no consultório do pediatra.Ele chegou de mansinho e se tornou uma verdadeira epidemia mundial.

O que é HPV?

O papiloma vírus humano – mais conhecido como HPV – é um vírus transmitido por contato sexual (e não só) e causa lesões na pele e mucosas. Existem mais de 120 tipos de HPV, divididos entre os de baixo risco e os de alto risco.
O primeiro grupo – que inclui os tipos 6 e 11 – provoca verrugas genitais e também condilomas, popularmente conhecidos como “crista de galo”. “As localizações mais frequentes nos homens são a glande, o prepúcio, o meato uretral, assim como a bolsa escrotal.

O que é HPV

Já nas mulheres, ele atinge preferencialmente a vulva, o períneo, o meato uretral e o colo do útero”, aponta Roberto Zamith, ginecologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Já os tipos de alto risco podem evoluir para uma das mais temidas doenças: câncer. Os mais comuns são os 16 e 18. “Eles formam microlesões que não podem ser vistas a olho nu. Sabemos hoje que 99% dos casos de câncer de colo de útero são provocados por HPV.

E mais: a sua incidência também é alta no câncer de pênis, no anal e nos tumores de cabeça e pescoço”, destaca José Humberto Fregnani, coordenador do Departamento de Ginecologia Oncológica do Hospital do Câncer de Barretos (SP).

A boa notícia é que nem sempre a doença evolui para lesões. As estatísticas revelam que em metade das contaminações, a infecção é transitória e termina com o vírus sendo completamente eliminado pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Útero: o órgão de choque

Quando o HPV se desenvolve para um câncer de colo uterino, é necessário retirar o órgão. Esse procedimento se chama histerectomia. “Podemos retirá-lo inteiro ou apenas o corpo do útero”, descreve Alfonso Massaguer, ginecologista da Clínica MAE (SP).

O útero pode ser retirado por via vaginal ou abdominal, com corte similar a uma cesariana. Outro procedimento é a laparoscopia, onde são feitos pequenos furos e a cirurgia é guiada por uma câmera.

“Em longo prazo, podem ocorrer prisão de ventre, urgência para urinar e outros efeitos relacionados à perda do órgão, como depressão”, acrescenta Claudio Basbaum, ginecologista da Pro-Matrix (SP) e idealizador da Campanha “Mulheres, Salvem seus Úteros”. A histerectomia é ainda indicada para câncer de ovário e é discutível em caso de cólicas menstruais, miomas, dor e sangramento uterino anormal.

“A nova visão da ginecologia tende a preservar o corpo íntegro para a saúde física e psicológica da mulher”, diz Basbaum.

Inimigo silencioso

Estima-se que 80% das pessoas possam ter contato com o vírus ao longo da vida. Isso porque um homem infectado pode não ter lesões aparentes. Sem saber que é portador do vírus, infecta suas parceiras. Além disso, basta o contato direto com a pele contaminada para o vírus ser transmitido.

“Estima-se que o uso do preservativo evita 80% das transmissões. Sua efetividade só não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro local e não somente no pênis”, reitera o ginecologista Zamith.

Barreira de proteção

Exercer a sexualidade de forma responsável, evitando múltiplos parceiros, ainda é uma ferramenta poderosa para se impedir o HPV. Mas como o inimigo é invisível, também é importante diagnosticar precocemente as infecções.
A indicação é que as mulheres visitem regularmente um ginecologista para exames como citologia cérvico-vaginal (o famoso Papanicolaou) e a colposcopia, que conseguem identificar a presença do vírus.

Outras duas armas importantes foram descobertas nos últimos anos: as vacinas contra o HPV. A primeira opção é bivalente (contra os tipos 16 e 18). A segunda é quadrivalente (abrange os tipos 6, 11, 16 e 18). “Ambas são elaboradas a partir de técnicas de engenharia genética.
Suas proteínas são morfologicamente idênticas aos capsídeos do vírus, mas por não conterem material genético, não podem transmiti-los”, desmistifica Zamith.

Doses certeiras

A resposta imunológica da vacina consegue ser ainda maior que a da infecção natural. Isso porque as partículas semelhantes ao vilão permanecem na circulação sanguínea, estimulando a produção de imunidade. Já o vírus verdadeiro se entoca no interior das células, tornando-se menos acessível às defesas do organismo.

São necessárias três doses para a imunização ser eficaz. A tetravalente deve ser reaplicada de dois a seis meses após a primeira dose. Já a bivalente exige novas picadas depois de 30 dias e seis meses. Os efeitos colaterais de ambas, porém, são raros e brandos.
“Como qualquer outra vacina, ela pode provocar febre, náusea ou tontura”, compara Fregnani.

Mas nem tudo são flores quando o assunto é a vacinação anti-HPV. Seu custo ainda é um pouco salgado: todo o processo de imunização tem média de R$ 1.200 . Também não está descartada a necessidade de uma dose de reforço no futuro.
“Atualmente, sabe-se que o efeito protetor dessas vacinas profiláticas já ultrapassa os sete anos”, acrescenta Zamith.

HPV tem cura?

Muitas mulheres já me perguntaram se HPV tem cura. Bom, não há cura para o vírus, e as verrugas podem desaparecer por conta própria.

O tratamento para HPV, tem como objetivo eliminar as verrugas genitais . Por isso é altamente recomendado a vacina para HPV, pois ela previne vários tipos de HPV causam essas verrugas e o câncer cervical.

A implantação e multiplicação do HPV depende do sistema imunológico de cada pessoa. O vírus do HPV invade normalmente, através de pequenos traumatismos  ou lesões e vai para as camadas mais internas da pele ou das mucosas penetrando no DNA das células da mucosa ou da pele.

HPV tem cura?

Porém podemos considerar que o HPV tem cura quando a pessoa consegue de alguma forma eliminar o HPV das células, mesmo quando este vírus encontra-se na fase latente. Pois quando em latente, ele pode ficar  muitos anos, e nos caos em que as pessoas são imunodeprimidas (uso de corticoide, imunossupressores, transplantados, HIV positivos, etc) o HPV pode ficar latente para sempre sem nunca se manifestar.

Normalmente, pessoas com o HPV curam se sozinhas dentre 4 semanas e 2 anos após a contaminação com vírus caso possuam um bom sistema imunológico, pessoas que raramente adoecem. Para as pessoas que não apresentam nenhum sintoma, o médico pode avaliar se o tratamento deve ser realizado mas apesar disso pode ser útil investir nos tratamentos caseiros, fortalecendo o sistema imune com o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como abacaxi, acerola e morangos.

Vacina para HPV

Mas qual é o melhor momento para se vacinar contra o HPV?

Segundo especialistas, quanto mais cedo melhor. “As pessoas acham que apenas quem tem vida sexual ativa deve ser vacinado. Mas é justamente o contrário: o ideal é vacinar antes da iniciação sexual”, esclarece Fregnani.
“O motivo é que o contato com o vírus tende a diminuir a efetividade da imunização”, completa.

Outro dado importante é que a iniciação sexual dos adolescentes está ocorrendo cada vez mais cedo. Dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher, de 2006, apontaram que 32% das relações sexuais ocorrem antes dos 15 anos. Dez anos atrás, esse número era de 11%.Vacina para HPV

Por esse motivo, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a FDA – agência americana que regula drogas e alimentos – passaram a recomendar a vacina a partir dos 9 anos. E isso não vale apenas para as meninas. “Os meninos devem ser vacinados com a quadrivalente, que previne as lesões papilomatosas”, indica Eitan Berezin, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Adesão máxima à vacina para HPV

O alto custo para a imunização contra o HPV é um dos motivos da vacina ainda não ter sido incorporada ao calendário da rede pública. Mas se depender da aceitação dos pais, o procedimento promete ser um sucesso, conforme averiguado numa campanha de vacinação nas escolas de Barretos (SP).
Idealizada pelo Hospital do Câncer de Barretos, a iniciativa atingiu 1.500 meninas, de 12 a 14 anos.
“A aceitação foi de 85%. Para uma vacina que requer três doses, o resultado é muito bom”, comemora José Humberto Fregnani.

Conversa franca

Muitos pais são resistentes a vacinar crianças e adolescentes contra o HPV por temerem “estimular” uma vida sexual precoce. Mas será que essa recusa faz realmente sentido? Para a psicóloga Marina Barbedo (SP), a resposta é negativa.
“Com tantos outros estímulos mais apelativos e disponibilizados por diferentes vias, considerar um recurso preventivo de saúde como incentivador da vida sexual é um pouco hipócrita”, analisa.
“É preciso encarar a realidade: se os dados apontam que a vida sexual ativa dos jovens está começando antes do que foi em gerações anteriores, os cuidados também precisam começar logo”, defende.

A imunização também pode ser realizada sem traumas. Afinal, as crianças estão habituadas a tomar vacina desde seu nascimento. A única dica é tratar o assunto de forma franca. “As DSTs não fazem parte do universo infantil, serão introduzidas pela fala de um adulto. Portanto, dependerá de como esse adulto irá apresentá-la”, diz Marina.

Já para o pediatra Berezin, a abordagem do assunto não precisa ser polêmica. “Muitas crianças não sabem necessariamente o que é a meningite e tomam a vacina por compreenderem sua importância”, compara o especialista.

Sintomas do HPV

O HPV tem como sintomas a presença de várias verrugas de tamanhos variáveis na vulva, grandes ou pequenos lábios, parede vaginal, útero ou ânus, assim como no HPV no homem, essas verrugas podem estar  juntas que formando placas. Além disso, pode ocorrer também corrimento me mulheres. As verrugas podem também não ser visíveis ou não estar presente na região íntima externa feminina.

sintomas do hpv - vacina para hpv

Pessoas com HPV podem não apresentar sintomas, mais comuns nos homens do que nas mulheres. O diagnóstico do HPV pode ser feito pelo exame clínico-visual e pode ser confirmado através exame papanicolau ou da biópsia das verrugas.

HPV no homem

No homem, os sintomas do HPV,  pode ocorrer várias verrugas de variáveis tamanhos tanto no pênis,no saco escrotal e até mesmo no ânus. Porém, no homem, o vírus do HPV  pode não apresentar sintomas, porém pode transmitir a doença a outros através por relação íntimo, por isso é recomendado usar preservativo durante o sexo vaginal, anal ou oral.

Normalmente o vírus do HPV é eliminado pelo corpo e contaminar a parceira e esta podendo apresentar sintomas porém quando ele faz exames descobre que já não tem mais o vírus, ficando na dúvida quem passou o vírus para o outro.

O HPV no homem é identificado pelo exame colposcopia e o tratamento pode ser feito com crioterapia, laser, soluções e pomadas. Utiliza-se também remédios para fortalecer o sistema imunológico.

A vacina contra HPV no homem, vendida comercialmente como Gardasil,  devem ser tomada por indivíduos com menos de 26 anos, mesmo que já tenham sido infectados com HPV, porque ela protege contra vários tipos dessa doença e  protege contra o surgimento de verrugas genitais e câncer anal.

Tratamento para HPV

Não existe um tratamento definitivo para os vírus HPV, depende muito do sistema imunológico de cada um, são inúmeras as modalidades de tratamento, cada uma com suas peculiaridades e características de ação e efeitos colaterais.

Felizmente a maioria das pessoas o eliminam naturalmente  e alguns pacientes irão permanecer com o vírus na forma latente, e outras pessoas imunologicamente mais comprometidos irão permanecer com a infecção clínica recorrente.

Cabe aos médicos identificar e indicar quem necessita de algum tipo de tratamento que vai depender dos seguintes fatores, se são pessoas oncogênicas, quantidade de vírus eliminado,  locais e tamanho das lesões e o tipo de infecção.

Outro fator que deve ser levado em consideração é o comportamento do vírus com o hospedeiro, pois existem situações em que as lesões são exuberantes, e nesse momento o tratamento deve ser mais intensivo.

Vírus do HPV

O vírus do HPV penetra-se na pele e entra nas células adjacentes utilizand0-as para reproduzir.  Porém ao penetrar na célula, ele pode permanecer lá por tempo indeterminado, sem se manifestar,  sendo está a  fase latente da infecção.

Na maioria dos casos este vírus de HPV é detectado por nosso sistema imunológico e assim é eliminado, porém em outros casos o vírus pode utilizar a célula para reproduzir e produzir novas células virais que irão ocasionar a doença.

HPV na boca

O HPV na boca pode também afetar outros locais da boca assim como a garganta.
HPV na boca - verrugas de HPV

Os principais sintomas do HPV na boca são o aparecimento de pequenas verrugas de tamanhos variáveis nos lábios, bochechas  e também na língua.

As verrugas do HPV podem aparecer dentro da boca e também nos lábios e podem ser transmitidas ao parceiro pelo sexo oral, assim como também pode ser adquirida do parceiro infectado.

O grande aumento do câncer de garganta entre os jovens nos últimos anos, em grande parte está relacionados à presença do papilomavírus.

Estudos médicos indicam que até 60% dos casos da doença estejam ligados ao HPV.

Verrugas de HPV

As verrugas de HPV tem como característica a aparência de uma pequena crista na região íntima do homem e da mulher.

As verrugas de HPV podem aparecer na região genital masculina ou feminina e também na boca, podendo atingir  também a língua e a garganta.  Normalmente o período de incubação é geralmente de 3 a 4 meses, podendo se estender para até 2 anos para se manifestar.

Saiba que o o vírus pode estar presente e não aparecer as verrugas de HPV, neste caso o paciente só descobre que possui HPV através do exame microscópico e muito das vezes por acaso. Sempre ocorrer HPV no homem ,sua companheira deverá  fazer exames para prevenir do risco de desenvolvimento de câncer de colo de útero.